A eco-internet
Site contribui para aumentar a reciclagem de PET no País
População tem à disposição serviço que mostra pontos para entrega de embalagens PET pós-consumo
Praticidade e facilidade são palavras de ordem na vida do consumidor atual. Com o acelerado ritmo de vida diário, garrafas PET, sacos plásticos e embalagens descartáveis de todo tipo substituíram sacos de papel, garrafas retornáveis e pacotes de papelão.
Este modelo de consumo, como se vê, acabou gerando seus impactos ao meio ambiente. Hoje, com a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estabelece o princípio da logística reversa, a reciclagem se firma como alternativa para o mercado de embalagens.
Dentro deste cenário, os consumidores brasileiros - e cearenses - já têm à disposição um aliado que, além dos ganhos ambientais, pode ajudar a movimentar uma indústria em franco crescimento no Brasil, o LevPET, serviço que contribui para ampliar a coleta de embalagens de PET (politereftalato de etileno) pós-consumo. A iniciativa pode melhorar a posição que o País já ocupa entre os maiores recicladores do material em todo o mundo.
O Ceará possui mais de 30 pontos cadastrados no LevPET, distribuídos entre a capital, Fortaleza, (27) e as cidades de Campos Sales, Canindé, Cascavel, Juazeiro do Norte, Nova Olinda e Potengi. No endereço http://www.levpet.org.br ou no próprio site da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), idealizadora do serviço (http://www.abipet.org.br), basta digitar o endereço e o sistema indica onde estão os locais onde é possível fazer o descarte correto do PET.
Mapas
O novo serviço da Abipet utiliza o sistema Google Maps, para fornecer uma lista de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), cooperativa de catadores, postos de coleta, comerciantes de recicláveis, ONGs, entidades assistenciais e recicladores que recebem o material reciclado de forma pulverizada nas cidades.
Seu conteúdo tem caráter colaborativo: pode ser ampliado e/ou atualizado a partir de informações enviadas pelos próprios cidadãos. Para isso, o sistema oferece um campo específico para envio de mensagens que serão checadas antes de ficarem disponíveis para o público.
Com apenas três meses de funcionamento, o LevPET (http://www.levpet.com.br) é um dos finalistas da categoria "Sites e Aplicativos" do Green Best, premiação que vai escolher os melhores sítios eletrônicos voltados para a área da sustentabilidade. Para votar no LevPET, até o próximo dia 16 de março, basta acessar http://greenbest.greenvana.com/top10/sites-aplicativos/.
Descarte adequado
O banco de dados do LevPET é composto por informações de pesquisa da própria Abipet e seus associados, associações, empresas, prefeituras e redes do varejo, que permitiram a inauguração do sistema com quase mil pontos de coleta em todo o País. "A indústria se antecipa à regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos e coloca à disposição da população um serviço que facilitará o descarte adequado e, consequentemente, ampliará o reaproveitamento de embalagens pós-consumo", afirma Auri Marçon, presidente da Abipet.
O LevPET ainda colabora para resolver o grande entrave que dificulta a ampliação da reciclagem da indústria do PET: a falta de um sistema público abrangente de coleta seletiva. Apesar do crescimento histórico dos índices de reciclagem no Brasil, 44% das empresas do setor apontam algum tipo de dificuldade na obtenção de embalagens para serem recicladas.
Vantagens
A resina PET foi desenvolvida para uso em 1941 por British Calico Printers. Os direitos da patente foram vendidos para a DuPont e ICI, que depois vendeu direitos regionais para várias outras empresas. Embora originalmente produzido para a fabricação de fibras sintéticas, o PET começou a ser usado para embalar filmes na metade dos anos 60, e só no início da década de 1970 foi usado na fabricação de garrafas, seu principal uso.
Pouca gente sabe, mas uma garrafa de plástico, dependendo das condições de descarte, leva mais de 100 anos para se decompor. As tampinhas destas embalagens, por sua vez, demoram de 100 a 500 anos. Uma das vantagens da reciclagem destes produtos é a redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nestes locais. O PET acaba por prejudicar a decomposição, pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.
CENSO
Índice já supera União Europeia e os EUA
O Brasil recicla hoje 262 mil toneladas de embalagens PET, o que corresponde a 55,6% das novas embalagens produzidas, conforme resultado do sexto Censo da Reciclagem do PET. Esse resultado mantém o País em posição de destaque diante do cenário mundial, superando os índices da União Europeia e dos Estados Unidos.
De acordo com os dados levantados, houve aumento de 3,6% na quantidade de embalagens de PET recicladas em 2009, na comparação com o ano anterior. Em números absolutos, o Censo registrou que 262 mil toneladas do produto receberam destinação ambientalmente adequada, acima das 253 mil toneladas de 2008.
O Censo comprova que o setor conseguiu atravessar o período mais grave da crise econômica de 2008/2009, com o crescimento e a consolidação de suas atividades no Brasil. Também reforça uma tendência de alta na demanda pelo material reciclado e de investimentos por parte da indústria.
A pesquisa mostra, ainda, que a atividade está cada vez mais difundida por todo o País. As 462 empresas pesquisadas estão presentes em 21 Estados de todas as regiões brasileiras. Além disso, 86% das companhias têm mais de cinco anos, o que demonstra a viabilidade econômica da indústria.
O PET reciclado tem ampla aprovação por parte das indústrias usuárias. A pesquisa indica uma forte intenção por parte dessas empresas (74% dos entrevistados) de ampliarem o uso do material reciclado na fabricação de seus produtos - em 2006, esse índice era de 50%.
Essa forte demanda é acompanhada pelos planos de investimentos das empresas recicladoras. Enquanto, em 2006, apenas 41% das companhias pretendiam investir em ampliação e modernização, em 2009 esse porcentual saltou para 83%.
O PET reciclado continua sendo usado principalmente pela indústria têxtil, com 39% do volume total, seguida pelas resinas insaturadas e alquídicas (19%). Os laminados e chapas respondem por 15% e embalagens de alimentos, 10%. (SC)
Dado positivo
262 mil toneladas de embalagens PET receberam destinação ambientalmente adequada, em 2009, o equivalente a 3,6% acima das 253 mil toneladas registradas em 2008.
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