Meio ambiente
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Nota: Para outras acepções de ambiente, veja ambiente.
O
meio ambiente, comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas
vivas e não-vivas ocorrendo na
Terra, ou em alguma região dela, que afetam os
ecossistemas e a vida dos
humanos.
É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas
as suas formas.
O conceito de
meio ambiente pode ser identificado por seus componentes:
- Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
- Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar, água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas.
Na
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em
Estocolmo, em
1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma:
"O
meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos
e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo
curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas."[2]
A
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "
o
conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas". [1]
Em
Portugal, o meio ambiente é definido pela Lei de Bases do Ambiente (Lei nº 11/87) como "
o
conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e
dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou
indirecto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de
vida do homem."
[2].
Composição
-
As ciências da Terra geralmente reconhecem quatro esferas, a
litosfera, a
hidrosfera, a
atmosfera e a
biosfera,
[3] correspondentes respetivamente às
rochas,
água,
ar e
vida. Alguns cientistas incluem, como parte das esferas da Terra, a
criosfera (correspondendo ao
gelo) como uma porção distinta da hidrosfera, assim como a
pedosfera (correspondendo ao
solo) como uma esfera ativa.
Ciências da Terra é um termo genérico para as
ciências relacionadas ao planeta
Terra.
[4] Há quatro
disciplinas principais nas ciêncais da Terra:
geografia,
geologia,
geofísica e
geodésia. Essas disciplinas principais usam
física,
química,
biologia,
cronologia e
matemática para criar um entendimento qualitativo e quantitativo para as áreas principais ou
esferas do "sistema da Terra".
Atividade geológica
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A
crosta da Terra, ou
litosfera, é a superfície sólida externa do planeta e é química e mecanicamente diferente do
manto do interior. A crosta tem sido gerada largamente pelo processo de criação das
rochas ígneas, no qual o
magma
(rocha derretida) se resfria e se solidifica para formar rocha sólida.
Abaixo da litosfera se encontra o manto no qual é aquecido pela
desintegração dos
elementos radioativos. O processo de convecção faz as placas da litosfera se moverem, mesmo lentamente. O processo resultante é conhecido como
tectonismo.
[5][6][7] Vulcões se formam primariamente pelo derretimento do material da crosta da
zona de subducção ou pela ascensão do manto nas
dorsais oceânicas e
pluma mantélica.
Água na Terra
Oceanos
-
Um
oceano é um grande corpo de
água salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da
superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um
contínuo corpo de água que é geralmente dividido em vários oceanos principais e
mares menores. Mais da metade dessa área está numa profundidade maior que três mil metros. A
salinidade
oceânica média é por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e
praticamente toda a água do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt.
Apesar de geralmente reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas
águas formam um corpo global interconectado de água salina por vezes
chamado de
Oceano Global.
[8][9]
Esse conceito de oceano global como um corpo contínuo de água com um
intercâmbio relativamente livre entre suas partes é de fundamental
importância para a
oceanografia.
[10] As principais divisões oceânicas são definidas em parte pelos
continentes, vários
arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem decrescente de tamanho) o
Oceano Pacífico, o
Oceano Atlântico, o
Oceano Índico, o
Oceano Antártico e o
Oceano Ártico.
Rios
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Ver artigo principal: Rio
Um rio é um
curso de água natural, geralmente de
água doce, fluindo em direção a um
oceano,
lago,
mar,
ou outro rio. Em alguns poucos casos, o rio simplesmente flui para o
solo ou seca completamente antes de alcançar outro corpo de água. Rios
pequenos podem ser conhecidos por vários outros nomes, incluindo
córrego,
angra e
ribeiro.
Nos
Estados Unidos um rio é classificado como tal se tiver mais de dezoito metros de largura. A água do rio geralmente está em um
canal, formado por um
leito entre
bancos. Em rios mais largos há também muitas zonas sujeitas a inundações formadas pelas águas de
enchente atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largas em relação ao tamanho do canal do rio. Rios são parte do
ciclo da água. A água do rio é geralmente coletada da
precipitação através da
bacia hidrográfica e por reabastecimento da
água subterrânea,
nascentes e liberação da água armazenada nas
geleiras e coberturas de neve.
Córrego
-
Um córrego é um corpo de
água fluindo com uma
corrente, confinado entre um
berço e
bancos. Em alguns países ou comunidades, um córrego pode ser definido por seu tamanho. Nos
Estados Unidos um córrego é classificado como um curso de água com menos que dezoito metros de largura. Córregos são importantes
corredores que conectam
habitats fragmentados e assim conservam a
biodiversidade. O estudo de córregos e caminhos de água em geral é conhecido como
hidrologia de superfície.
[11] Os córregos incluem
angras, os
afluentes que não alcançam um
oceano e não se conectam com um outro córrego ou rio, e os
ribeiros que são pequenos córregos geralmente originários de uma
nascente ou escoam para o
mar.
Lagos
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Ver artigo principal: Lago
O lago (do latin
lacus) é um
acidente geográfico, um corpo de água que está localizado no fundo de uma
depressão. O corpo de água é considerado um lago quando está cercado por terra, não faz parte de um
oceano, é mais largo e mais profundo que uma
lagoa e é alimentado por um rio.
Lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas
montanhosas,
riftes, e áreas com
glaciação em andamento ou recente. Outros lagos são encontrados em
bacias endorreicas
ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há
muitos lagos por causa do caótico padrão de drenagem deixado pela última
Era do Gelo.
Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas de
tempo, pois eles são lentamente preenchidos com sedimentos ou são
liberados da bacia que os contém.
Lagoa
-
Ver artigo principal: Lagoa
Uma lagoa é um
corpo de
água estagnada, natural ou criada pelo homem, que é geralmente menor que um
lago. Uma grande variedade de corpos de água feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, incluindo
jardins de água criados para ornamentação estética,
lagoas de pesca criadas para reprodução comercial de peixes, e
lagoas solares criadas para armazenar energia térmica. Lagoas e lagos podem se diferenciar de córregos pela velocidade da
corrente.
Enquanto a corrente de córregos são facilmente observadas, lagos e
lagoas possuem microcorrentes guiadas termicamente e correntes moderadas
criadas pelo vento.
Atmosfera, clima e tempo
A atmosfera da Terra serve como um fator principal para sustentar o ecossistema planetário. A fina camada de
gases que envolve a Terra é mantida no lugar pela gravidade do planeta. O
ar seco consiste em 78% de
nitrogênio, 21%
oxigênio, 1%
árgon e outros
gases inertes como o
dióxido de carbono. Os gases restantes são geralmente referenciados como
"trace gases",
[12] entre os quais se encontram os
gases do efeito estufa como o vapor d'água, dióxido de carbono,
metano,
óxido nitroso e
ozônio. O ar filtrado inclui pequenas quantidades de muitos outros
compostos químicos. O ar também contém uma quantidade variável de
vapor d'água e
suspensões de gotas de água e cristais de
gelo vistos como
nuvens. Muitas substâncias naturais podem estar presentes em quantidades mínimas em amostras de ar não filtrado, incluindo
poeira,
pólen e
esporos,
maresia,
cinzas vulcânicas e
meteoroide. Vários
poluentes industriais também podem estar presentes, como
cloro (elementar ou em compostos), compostos de
flúor,
mercúrio na forma elementar, e compostos de
enxofre como o
dióxido de enxofre [SO²]
.
A
camada de ozônio da atmosfera terrestre possui um importante papel em reduzir a quantidade de radiação
ultravioleta (UV) que atinge a superfície. Como o
DNA
é facilmente danificado pela luz UV, isso serve como proteção para a
vida na superfície. A atmosfera também retém calor durante a noite,
assim reduzindo os extremos de temperatura durante o dia.
Camadas atmosféricas
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- Principais camadas
A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco camadas principais.
Essas camadas são determinadas principalmente pelo aumento ou redução da
temperatura de acordo com a altura. Da mais alta a mais baixa, essas
camadas são:
- Outras camadas
Efeitos do aquecimento global
-
O
aquecimento global
está sendo estudado por um grande consórcio global de cientistas, que
estão cada vez mais preocupados com os seus efeitos potenciais a longo
prazo em nosso ambiente natural e no planeta. De especial preocupação é
como a
mudança climática e o aquecimento global causados por fatores
antropogênicos, como a liberação de
gases do efeito estufa, mais notavelmente o
dióxido de carbono,
podem interagir e ter efeitos adversos sobre o planeta, seu ambiente
natural e a existência humana. Esforços têm sido focados na
mitigação
dos efeitos dos gases de estufa, que estão causando mudanças
climáticas, e no desenvolvimento de estratégias de adaptação para o
aquecimento global, para ajudar homens, espécies de animais e plantas,
ecossistemas, regiões e
nações
a se adequarem aos efeitos deste fenômeno. Alguns exemplos de
colaboração recente em relação a mudança climática e aquecimento global
incluem:
- O Protocolo de Quioto,
que é o acordo internacional com o objetivo de reduzir os gases de
estufa, em um esforço de prevenir mudanças climáticas antropogênicas.[14]
- A Iniciativa Climática Ocidental,
para identificar, avaliar, e implementar meios coletivos e cooperativos
para reduzir os gases de estufa, se focando em um sistema de mercado de
captação-e-troca.[15]
Um desafio significante é identificar as dinâmicas do ambiente
natural em contraste com as mudanças ambientais que não fazem parte das
variações naturais. Uma solução comum é adaptar uma visão estática que
negligencia a existência de variações naturais. Metodologicamente, essa
visão pode ser defendida quando olhamos processos que mudam lentamente e
séries de curto prazo, apesar do problema aparecer quando processos
rápidos se tornam essenciais no objeto de estudo.
Clima
-
Ver artigo principal: Clima
O
clima incorpora as estatísticas de
temperatura,
umidade,
pressão atmosférica,
vento,
chuva, contagem de partículas atmosféricas e muitos outros elementos
meteorológicos em uma dada região por um longo período de tempo. O clima pode se opor ao
tempo, na medida em que esse é a condição atual dos mesmos elementos em períodos de no máximo duas semanas.
O clima de um local é afetado pela sua latitude, terreno, altitude,
cobertura de gelo ou neve, assim como corpos de água próximos e suas
correntezas. O clima pode ser
classificado
de acordo com o valor média e típico de diferentes variáveis, as mais
comuns sendo temperatura e precipitação. O método mais usado de
classificação foi desenvolvido originalmente por
Wladimir Köppen. O sistema Thornthwaite,
[16] em uso desde 1948, incorpora
evapotranspiração
em adição à informação sobre temperatura e precipitação e é usado para
estudar no estudo da diversidade de espécies animais e os impactos
potenciais das
mudanças climáticas. Os sistemas de classificação de Bergeron e o
Spatial Synoptic Classification se focam na origem de massas de ar definindo o clima em certas áreas.
Tempo
-
Tempo é o conjunto de
fenômenos ocorrendo em uma dada
atmosfera em um certo
tempo.
[17] A maioria dos fenômenos de tempo ocorrem na
troposfera,
[18][19] logo abaixo da
estratosfera. O tempo se refere, geralmente, a temperatura e atividade de precipitação no dia-a-dia, enquanto o
clima é um tempo para as condição atmosférica média em um longo período de tempo.
[20] Quando usado sem qualificação, "tempo" é entendido como o tempo da
Terra.
O tempo ocorre pela diferença de densidade (temperatura e mistura)
entre um local e outro. Essa diferença pode ocorrer por causa do ângulo
do sol em um local específico, que varia de acordo com a latitude dos
trópicos. O forte contraste de temperaturas entre o ar polar e tropical
dá origem a
correntes de ar. Sistemas de temperatura em altitudes medianas, como
ciclones extratropicais, são causados pela instabilidade no fluxo das correntes de ar. Como o
eixo da Terra é inclinado relativo ao seu plano de órbita, a
luz solar
incide em diferentes ângulos em diferentes épocas do ano. Na superfície
da terra, a temperatura normalmente varia de ±40 °C anualmente. Ao
passar de milhares de anos, mudanças na órbita da Terra afetou a
quantidade e distribuição de energia solar recebida pela Terra e
influenciou o clima a longo prazo.
A
temperatura
da superfície difere, por sua vez, por causa de diferença de pressão.
Altas altitudes são mais frias que as mais baixas por causa da diferença
na compressão do calor. A previsão do tempo é uma aplicação da ciência e
tecnologia para predizer o estado da atmosfera da Terra em uma
determinada hora e lugar. A
atmosfera da Terra é um
sistema caótico, então pequenas mudanças em uma parte do sistema podem causar grandes efeitos no sistema como um todo. Os homens tem tentado
controlar o clima ao longo da história, e há evidências que atividades humanas como
agricultura e
indústria tenham inadvertidamente modificado os padrões climáticos.
Vida
-
As evidências sugerem que a vida na Terra tenha existido a 3.7 bilhões de anos.
[21]
Todas as formas de vida compartilham mecanismos moleculares
fundamentais, e baseando-se nessas observações, teorias sobre a origem
da vida tem tentado encontrar um mecanismo explicando a formação do
organismo de célula única primordial de onde toda a vida se originou. Há
muitas hipóteses diferentes sobre o caminho que pode ter levado uma
simples
molécula orgânica, passando por vida pré-celular, até protocelular e metabolismo.
Na
biologia, a ciência dos organismos vivos, "vida" é a condição que distingue
organismos ativos da
matéria inorgânica, incluindo a capacidade de crescimento,
atividade funcional e a mudança contínua precedendo a morte.
[22][23] Um diverso conjunto de organismos vivos (formas de vida) pode ser encontrado na
biosfera da
Terra, e as propriedades comuns a esses organismos -
plantas,
animais,
fungos,
protistas,
archaea e
bactéria - são formas
celulares baseadas em
carbono e
água com uma complexa
organização e informações
genéticas hereditárias. Organismos vivos passam por
metabolismo, mantém
homeostase, possuem a capacidade de
crescimento, responder a
estímulo,
reprodução e, através da
seleção natural, se
adaptar ao seu ambiente em sucessivas gerações.
[24] Organismos de vida mais complexa podem se comunicar através de vários meios.
Ecossistema
-
Um
ecossistema é uma unidade natural consistindo de todas as plantas, animais e micro-organismos (fatores
bióticos) em uma área funcionando em conjunto com todos os fatores físicos não-vivos (
abióticos) do ambiente.
[25]
Um conceito central do ecossistema é a ideia de que os
organismos vivos estão continuamente
empenhados em um conjunto altamente interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos constituindo o
ambiente no qual eles existem.
Eugene Odum, um dos fundadores da ciência da
ecologia,
afirmou: "Any unit that includes all of the organisms (ie: the
"community") in a given area interacting with the physical environment
so that a flow of energy leads to clearly defined trophic structure,
biotic diversity, and material cycles (ie: exchange of materials between
living and nonliving parts) within the system is an ecosystem."
[26]
O conceito humano de ecossistema é baseado na desconstrução da
dicotomia
homem / natureza, e na promessa emergente que todas as espécies são
ecologicamente integradas com as outras, assim como os constituintes
abióticos de seu
biótipo.
Um maior número ou variedade de espécies ou
diversidade biológica
de um ecossistema pode contribuir para uma maior resiliência do
ecossistema, porque há mais espécies presentes no local para responder a
mudanças e assim "absorver" ou reduzir seus efeitos. Isso reduz o
efeito antes da estrutura do ecossistema mudar para um estado diferente.
Esse não é sempre o caso e não há nenhuma prova da relação entre a
diversidade de espécies em um ecossistema e sua habilidade para prover
um benefício a nível de sustentabilidade.
Florestas tropicais úmidas produzem muito pouco benefício e são extremamente vulneráveis a mudança, enquanto
florestas temperadas rapidamente crescem de volta para seu estado anterior de desenvolvimento dentro de um
lifetiome após cair ou a floresta pegar fogo.
[carece de fontes] Algumas
pradarias tem sido exploradas sustentavelmente por milhares de anos (Mongólia, turfa européia, e
mooreland communities).
[carece de fontes]
O termo ecossistema pode também ser usado para ambientes criados pelo homem, como
ecossistemas humanos
e ecossistemas influenciados pelo homem, e pode descrever qualquer
situação na qual há uma relação entre os organismos vivos e seu
ambiente. Atualmente, existem poucas áreas na superfície da terra livres
de contato humano, apesar de algumas áreas genuinamente
wilderness continuem a existir sem qualquer forma de intervenção humana.
Biomas
-
Ver artigo principal: Bioma
Bioma é, terminologicamente, similar ao conceito de ecossistemas, e são áreas na
Terra climática e geograficamente definidas com condições climáticas ecologicamente similares, como uma
comunidades de
plantas,
animais e
organismos do solo,
geralmente referidos como ecossistemas. Biomas são definidos na base de
fatores como estrutura das plantas (como árvores, arbustos e grama),
tipo de folha (como
broadleaf e
needleleaf), e clima. Ao contrário das
ecozonas,
biomas não são definidos pela genética, taxonomia, ou similaridades
históricas. biomas são normalmente identificados com padrões
particulares de
sucessão ecológica e
vegetação clímax.
Ciclos biogeoquímicos
-
Um ciclo biogeoquímico é o percurso realizado no meio ambiente por um
elemento químico essencial à
vida. Ao longo do ciclo, cada elemento é absorvido e reciclado por componentes
bióticos (seres vivos) e
abióticos (
ar,
água,
solo) da
biosfera e, às vezes, pode se acumular durante um longo período de tempo em um mesmo lugar. É por meio dos ciclos biogeoquímicos que os
elementos químicos e
compostos químicos são transferidos entre os
organismos e entre diferentes partes do
planeta.
Os mais importantes são os ciclos da
água,
oxigênio,
carbono,
nitrogênio e
fósforo.
[27]
- O ciclo do nitrogênio é a transformação dos compostos contendo nitrogênio na natureza.
- O ciclo da água,
é o contínuo movimento da água na, sobre e abaixo da superfície da
Terra. A água pode mudar de estado entre líquido, vapor e gelo em suas
várias etapas.
- O ciclo do carbono é o ciclo biogeoquímico no qual o carbono é passado entre a biosfera, pedosfera, geosfera, hidrosfera e a atmosfera.
- O ciclo do oxigênio é o movimento do oxigênio dentro e entre os três maiores reservatórios: a atmosfera, a biosfera e a litosfera. O principal fator do ciclo do oxigênio é a fotossíntese, que é responsável pela composição atmosférica e pela vida na Terra.
- O ciclo do fósforo
é o movimento do fósforo pela litosfera, hidrosfera e biosfera. A
atmosfera não possui um papel significativo no movimento do fósforo
porque o fósforo e componentes fosfóricos são normalmente sólidos nos
níveis mais comuns de temperatura e pressão na Terra.
Ciclos biogeoquímicos
Desafios
O
ambientalismo é um largo movimento
político,
social, e
filosófico
que advoca várias ações e políticas com interesse de proteger a
natureza que resta no ambiente natural, ou restaurar ou expandir o papel
da natureza nesse ambiente.
Objetivos geralmente expressos por
cientistas ambientais incluem:
- Redução e limpeza da poluição, com metas futuras de poluição zero;
- Reduzir o consumo pela sociedade dos combustíveis não-renováveis [28];
- Desenvolvimento de fontes de energia alternativas, verdes, com pouco carbono ou de energia renovável;
- Conservação e uso sustentável dos escarsos recursos naturais como água, terra e ar;
- Proteção de ecossistemas representativos ou únicos;
- Preservação de espécie em perigo ou ameaçadas de extinção;
- O estabelecimento de reservas naturais e biosferas sob diversos tipos de proteção; e, mais geralmente, a proteção da biodiversidade e ecossistemas nos quais todos os homens e outras vidas na Terra dependem.
Grandiosos projetos de desenvolvimento -
megaprojetos
- colocam desafios e riscos especiais para o ambiente natural. Grandes
represas e centrais energéticas são alguns dos casos a citar. O desafio
para o ambiente com esses projetos está aumentando porque mais e maiores
megaprojetos estão sendo construídos, em nações desenvolvidas e em
desenvolvimento.
[29]